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sexta-feira, 18 de junho de 2010

Um Adeus a Saramago






Na minha frente estava uma lua redonda e enorme, branca [...] Era tudo branco refulgente onde a lua dava e negro espesso nas sombras.

E eu que só tinha doze anos [...] adivinhei que nunca mais veria outra lua assim.

Por isso é que hoje me comovem pouco os luares: tenho um dentro de mim que nada pode vencer

A noite vinha devagar...Os animais faziam aqueles ruídos que parecem uma interminável conversa. Meu tio, à frente, assobiava devagarinho.

Por tudo isto me veio uma grande vontade de chorar. Ninguém me via, e eu via o mundo todo. Foi então que jurei a mim mesmo NÃO MORRER NUNCA.




Acima, trechos de "E também aqueles dias".

Colaboração do amigo redator Pedro Vilarim - "Saramago não é mais deste plano. Nunca foi. É o exemplo que mais justifica o homem ter inventado a escrita."


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